A Justiça Federal do Amazonas suspendeu o processo de licenciamento ambiental para a exploração da reserva de potássio em Autazes, após denúncias de irregularidades e acusações contra a empresa Potássio do Brasil.
A suspensão ocorreu após o Ministério Público Federal apresentar uma petição, com pedido emergencial da organização de lideranças indígenas mura, alegando cooptação, ameaças e violações dos povos indígenas pela empresa.
O presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, está envolvido diretamente nas irregularidades, que incluem compras irregulares de terrenos, intimidação via forças policiais locais e violações ao protocolo de consulta do povo Mura.
A Justiça determinou a imediata retirada de marcos irregulares, fixou multas por descumprimento e suspendeu ações de coação e manipulação contra os indígenas muras.