Segundo MP, o crime teria sido motivado pelo interesse dos acusados em assumir a Prefeitura de Novo Aripuanã.
O assassinato do então prefeito de Adiel Meira de Santana, de Novo Aripuanã (município distante 225 quilômetros de Manaus), na noite de 28 de agosto de 2002, entrou em julgamento nesta segunda-feira (7).
Assim, a 2.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus iniciou o julgamento relativo aos réus: Hilton Laborda Pinto, Olímpio Laborda Pinto, Sileno da Silva Araújo, Luiz Otávio Rodrigues Pereira e Antônio Péricles Laborda Pinto.
Eles são acusados da morte de Adiel Meira de Santana, crime ocorrido, na Praça de Alimentação do Conjunto Dom Pedro, na zona Centro-Oeste de Manaus. Como informa o site do TJAM.
Conforme os autos, Adiel foi atingido por 36 tiros e morreu no local. Ainda segundo a denúncia do MP, o crime teria sido motivado pelo interesse dos acusados em assumir a Prefeitura de Novo Aripuanã.
Outros réus
Outros três réus – Edmundo Barbalho Pinto Júnior, Francisco das Chagas de Oliveira e Raimundo Erasmo Alecrim Ribeiro – morreram no decorrer Ação Penal e tiveram extinta a punibilidade.
Dessa forma, a sessão de julgamento, que está acontecendo no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, no bairro de São Francisco, zona Sul de Manaus.
A juíza de Direito Ana Paula de Medeiros Braga Bussulo atua como presidente do juri. O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) está sendo representado pelas promotoras de Justiça Márcia Cristina de Lima Oliveira e Lilian Nara Pinheiro de Almeida.
A sessão iniciou por volta das 10h com o sorteio dos jurados. E, em seguida, a juíza presidente leu os requerimentos do Ministério Público e das defesas dos réus. Logo depois, começou a fase de depoimentos das testemunhas.
Sobretudo, a primeira testemunha ouvida foi Aminadab Meira de Santana, irmão da vítima, cujo depoimento levou pouco mais de uma hora.
Já a segunda, também arrolada pela acusação, era do Município de Novo Aripuanã não foi localizada.
Somente um dos réus, Sileno Araújo, está presente no Plenário; os demais serão interrogados por videoconferência, atendendo pedido das respectivas defesas.
Dessa maneira, a previsão é que o julgamento relativos à Ação Penal nº. 0042054-25.2002.8.04.0001 seja concluído na noite de terça-feira (08).