Isso foi o que a Prefeitura de Manaus conseguiu retirar de garrafas pet e descartáveis do rio e igarapés
Pelo menos 400 toneladas de lixo retirado do rio Negro e de igarapés de Manaus foram depositadas neste domingo (11) no aterro sanitário do km 19 da AM-10.
Das 35 toneladas de lixo retiradas diariamente, em média, a maior parte é de garrafas PET, descartáveis e objetos domésticos que poderiam ser reciclados, conforme a prefeitura.
O lixo retirado é depositado em balsas e depois transportado ao aterro em caçambas desde porto privado na orla do rio Negro, na zona oeste.
Trata-se de um crime ambiental em que ninguém é punido por isso.
Como resultado, a cada 30 dias são repetidos gastos públicos de milhões de reais com o serviço. Primeiro, para retirar a sujeira das águas; depois, para transportar esse alto volume de lixo ao aterro.
As imagens dessa agressão ao meio ambiente já ganharam o mundo pela internet. E causaram preocupação em ambientalistas pelo nível de prejuízo à natureza e à saúde pública.
Ação diária
A responsabilidade pelo trabalho é da Secretaria de Limpeza Urbana (Semulsp).
De acordo com o diretor de operações da Semulsp, Laurimar Costa, esse serviço na orla e nos vários igarapés que cortam a cidade e despejam o lixo no rio Negro é feito todo dia.
Ele afirmou que são percorridos 60 quilômetros todo dia para retirar o lixo do rio e de igarapés.
Nesse percurso, as equipes passam, por exemplo, pela Manaus Moderna, feira da Panair, igarapés do Franco e 40, marina do Davi, praia da Lua, e ainda regiões rurais.
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