Doze chapas de presidenciáveis foram lançadas até agora para disputar a presidência e a vice-presidência da República
A largada da campanha eleitoral será dada oficialmente na terça-feira, com 11 concorrentes à presidência da República cujos nomes estão confirmados, até este domingo (14), na Justiça Eleitoral.
Candidatos poderão pedir votos de forma explícita, divulgar o número usado nas urnas e distribuir panfletos aos eleitores.
A campanha eleitoral se estenderá até 2 de outubro e 30 do mesmo mês, caso haja segundo turno.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prazo para registro das candidaturas, planos de governo e declarações de patrimônio se encerra nesta segunda (15).
Até o momento, 12 chapas já foram lançadas para disputar a presidência e a vice-presidência da República, confirmadas nas convenções nacionais de seus partidos.
Até o fim da tarde desse sábado, 11 foram registradas no TSE, incluindo os planos de governo.
Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera, até o momento, as pesquisas de intenção de voto.
A chapa é composta também pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, adversário histórico do petista.
A aliança significa a junção de propostas tanto do PT quanto do PSB, e foi redigida em 21 páginas.
A coligação também comporta PV, PCdoB, PSol, Rede, Solidariedade, Avante e Agir, reunindo o maior tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão: 3 minutos e 26 segundos.
Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro busca a reeleição com o general Walter Braga Netto ao seu lado, ex-ministro da Defesa.
Além do PL, partido dos dois, a composição é apoiada ainda pelo Progressistas e pelo Republicanos, tendo um total de 2 minutos e 40 segundos de propaganda gratuita, o segundo maior, atrás de Lula.
Bolsonaro tenta um novo mandato com um histórico negativo na economia, conforme publicação do Correio Braziliense, aumento da fome e com as consequências da crise sanitária causada pela covid-19.
Segundo o Correio, Bolsonaro também enfrenta um grande índice de desaprovação do governo. Porém, algumas apostas para reverter a atuação já mostraram efeitos nas pesquisas.
Após aprovação da PEC Kamikaze, que aumentou o valor do Auxílio Brasil para R$ 600, reajustou o vale-gás e criou benefícios para taxistas e caminhoneiros, o presidente diminuiu a distância de Lula nas pesquisas.
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