Médicos, enfermeiros e equipamentos compõem uma força-tarefa que está a caminho do Amazonas para o enfrentamento ao coronavírus (covid-19). A pandemia atingiu nova fase do colapso, e o Ministério da Saúde responde a apelos das autoridades do estado.
Diante do colapso do sistema de saúde no Amazonas e dos pedidos de apoio, o ministério divulgou ações para ajudar o governo estadual e a Prefeitura de Manaus. As informações são da Agência Brasil.
Os casos e mortes aumentaram nas últimas semanas, assim como a taxa de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) .
No dia 4 de dezembro, a prefeitura decretou situação de emergência, em decisão com validade de 180 dias.
No dia 2, a Justiça decidiu pelo fechamento das atividades econômicas não essenciais atendendo a pedido do Ministério Público do Estado (MPE).
Na nota, o Ministério da Saúde elencou uma série de ações que pretende realizar para apoiar as autoridades do Amazonas.
A pasta promete mais 100 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
O governo do estado anunciou a intenção de abrir 60 leitos para reforçar a capacidade de atendimento.
Médicos e enfermeiros
Outra ação, conforme o comunicado do Ministério da Saúde, será convocar pessoal para atuar nas unidades de saúde de Manaus.
A pasta informou ter iniciado o recrutamento de 200 médicos e 300 enfermeiros.
Representantes da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) viajarão a Manaus para treinar profissionais que já estão atuando no atendimento.
Também serão enviados mais 78 respiradores.
As ações foram divulgadas após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, participar de reunião com o governador do Amazonas, Wilson Lima.
No encontro, o titular do Ministério da Saúde afirmou que haverá uma logística diferenciada para os estados do Norte por conta de áreas remotas e distantes de grandes centros urbanos.
De acordo com a nota do ministério, Pazuello, viajará a Manaus para o lançamento de um plano de enfrentamento à pandemia no Amazonas.
Será aplicado no Amazonas um projeto piloto nas unidades de Atenção Primária para definir o diagnóstico rápido por meio de um protocolo operado a partir de um aplicativo.
O ministério informou que o procedimento foi aceito por um periódico internacional.
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Agência Brasil*