O desemprego bateu mais um recorde no Brasil devido aos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego chegou a 14,4% no trimestre encerrado em agosto.
Isso significa que 13,8 milhões de brasileiros estão sem emprego.
O dado foi divulgado na última sexta (30) por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
De acordo com o estudo, 1,1 milhão de pessoas entraram na fila do desemprego entre junho e agosto.
O que representa um aumento de 8,5% da população desocupada no país.
No trimestre anterior, encerrado em maio, o país tinha 12,7 milhões de desempregados e uma taxa de desocupação de 12,9%.
Conforme a analista Adriana Beringuy, o aumento na taxa de desemprego é um reflexo da flexibilização das medidas de isolamento social.
“No meio do ano, havia um isolamento maior, com maiores restrições no comércio, e muitas pessoas tinham parado de procurar emprego por causa desse contexto”, disse.
Segundo a Pnad, fora os 13,8 milhões de desempregados, há 33,3 milhões de trabalhadores subutilizados e 5,9 milhões de desalentados no Brasil.
Desse modo, os números também são recordes na série histórica, iniciada em 2012.
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Com informações do Correio Braziliense*