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    Explicando: O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave?

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    Os serviços de saúde do estado do Amazonas registraram, de novembro de 2019 a 15 de janeiro deste ano, 85 casos de pacientes com sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A doença é um tipo de pneumonia grave que surgiu na Ásia e que é facilmente transmitida de pessoa para pessoa, causando sintomas como febre, dor de cabeça e mal estar geral. A síndrome deve ser tratada rapidamente com ajuda médica, pois ela pode evoluir rapidamente para uma insuficiência respiratória grave, que pode levar à morte.

    Segundo dados do Boletim Epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS), foram identificados oito casos provocados por Adenovírus, sendo que sete são positivos para o Vírus da Influenza B, três para Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e dois para Metapneumovirus. No período da análise, foram contabilizados cinco óbitos, sendo três em 2019 e dois em 2020, nenhum por H1N1. Dos cinco óbitos registrados por SRAG, 60% apresentavam fator de risco, com criança menor de cinco anos, cardiopata e idoso.

    Sintomas

    Os sintomas são parecidos com os da gripe comum, surgindo inicialmente febre acima de 38ºC, dor de cabeça, dores no corpo e mal estar geral. Após cerca de cinco dias, podem surgir outros sintomas como:

    • Tosse seca e persistente
    • Dificuldade intensa para respirar
    • Chiado no peito
    • Aumento da frequência respiratória
    • Dedos e boca azulados ou arroxeados
    • Perda de apetite
    • Suores noturnos
    • Diarreia

     

     

     

     

     

     

     

     

    Diagnóstico

    Ainda não existe um exame específico para identificar a SRAG, e, dessa forma, o diagnóstico é feito com base principalmente nos sintomas apresentados e na história do paciente ter ou não tido contato com outras pessoas doentes.

    Além disso, o médico pode pedir exames de diagnóstico como raio X dos pulmões e tomografia computadorizada para avaliar a saúde dos pulmões.

    Transmissão

    A Síndrome é transmitida da mesma forma que a gripe comum, através do contato com a saliva de outras pessoas doentes, principalmente no período em que há manifestação dos sintomas. Para evitar pegar a doença é necessário ter atitudes de higiene como:

    • Lavar bem as mãos ao ter contato com pessoas doentes ou locais onde essas pessoas estiveram;
    • Uso de álcool gel;
    • Usar máscaras de proteção para evitar a transmissão pela saliva;
    • Evitar dividir utensílios com outras pessoas;
    • Não tocar na boca ou olhos caso se tenha as mãos sujas.

    Tratamento

    O tratamento depende da gravidade dos sintomas. Por isso, caso sejam leves, a pessoa pode ficar em casa, mantendo o repouso, alimentação balanceada e bebendo água para fortalecer o corpo e combater o vírus da doença e evitar contato com pessoas que não esteja doentes ou que não receberam a vacina da gripe. Também podem ser usados remédios analgésicos e antipiréticos, como o Paracetamol ou a Dipirona, para aliviar o desconforto e facilitar a recuperação, e uso de antivirais, como o Tamiflu, para reduzir a carga viral e tentar controlar a infecção. Nos casos mais graves, em que a respiração está muito comprometida, pode ser preciso ficar internado no hospital para fazer os remédios diretamente na veia e receber ajuda de máquinas para respirar melhor.

    Fique atento aos sintomas. Caso apresente qualquer um dos sintomas mais graves da doença, procure um serviço de saúde imediatamente.

    Por Cíntia Ferreira, do Portal Projeta*
    *Com informações do site TUASAÚDE

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