Durante uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (6), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), anunciou a contratação direta de técnicos de enfermagem terceirizados de empresas que prestam serviços ao Governo do Estado. Segundo o chefe do Executivo Estadual, cerca de 3 mil profissionais passarão a fazer parte do quadro de servidores do Governo. A modalidade do contrato é o regime temporário. Os servidores continuarão atuando nas unidades onde já prestam serviços, informou o governador.
De acordo com Wilson Lima, a medida visa à melhoria dos serviços de saúde prestados no Estado e a redução dos valores repassados. Segundo ele, ao realizar a contratação direta, o Governo terá uma redução de 30% do valor gasto com os técnicos de enfermagem. “O que estamos fazendo é uma substituição. Nós vamos ter uma economia de 30% no momento em que a gente faz essa contratação direta”, declarou o chefe d oExecutivo.
Outro benefício aos servidores, segundo o governador, será o valor pago pelos plantões. O plantão hoje pago por essas empresas é de R$ 107. Com a contratação, o Governo do Estado pagará o valor de R$ 132,40.
Questionado sobre a legalidade da contratação, o governador ressaltou que a medida está sendo tomada dentro da legalidade. “Tudo o que nos estamos fazendo é baseado em orientações do Ministério Público do Estado, da Procuradoria-Geral, do Ministério Publico do Trabalho, Tribunal de Contas do Estado, nossa Procuradoria-Geral. Todas as decisões que estamos tomando é baseada na legalidade. Temos o respaldo necessário para fazer o que estamos fazendo”, declarou.
O trabalho de contratação do Governo começa no dia 8 de janeiro e vai até o dia 17. Todo processo está sendo divulgado nas unidades de saúde, além do passo a passo constar no site da Susam: www.saude.am.gov.br. Os técnicos de enfermagem também são orientados a imprimir os formulários exigidos no site e levá-los ao Vasco Vasques preenchidos, juntamente com a documentação exigida. Para efetivar o processo, o trabalhador não deve estar de plantão.
Por Cíntia Ferreira, do Portal Projeta