Na manhã de quinta-feira (21) o Governo do Estado, a Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) formalizaram um termo de cooperação técnica para expandir a rede de abastecimento no interior.
A partir de 2020, o sistema de saneamento básico no interior do Amazonas será ampliado com investimentos da ordem de R$ 9,3 milhões concedidos pela Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) e Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).
Na manhã de quinta-feira (21), o governador do Estado, Wilson Lima, o presidente da Cosama, Armando do Valle, e o superintendente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Wenderson Monteiro, assinaram termo de cooperação técnica para expandir a rede de abastecimento no interior.
O acordo foi formalizado durante solenidade em comemoração aos 50 anos da companhia, completados no dia 13 de novembro, na sede do Executivo estadual, zona Oeste de Manaus.
Na ocasião, também foi assinado termo de concessão de serviço com o prefeito de Nova Olinda do Norte, Adenilson Reis, além de ato para viabilizar a elaboração da Política Estadual de Saneamento Básico.
“De que forma estamos utilizando a companhia para melhorar a vida das pessoas?”, indagou o governador. “Temos muita água, mas o povo não consegue usufruir disso. São contradições que precisam ser equacionadas”.
Lima anunciou também a implantação, no próximo ano, do programa Água Boa, que vai distribuir 400 filtros para municípios do interior. A iniciativa, que prevê R$ 8 milhões em investimentos, visa modernizar o sistema de fornecimento, atualmente feito por meio de filtros Salta-Z. Nesse novo método, os aparelhos serão colocados no nível do solo, dispensando o uso de baldes e instalações em áreas elevadas.
O presidente da Cosama, Armando do Valle, convocou os prefeitos do interior a colaborarem com a modernização do serviço. “Todos os prefeitos devem se perguntar: o que fazer com o fornecimento de água até 2030?”, propôs. “Enquanto o sistema das empresas brasileiras é automatizada, o nosso sistema continua sendo operado de forma manual”. Atualmente, a Companhia registra inadimplência de 40%.