O Amazonas criou, em outubro, 651 novas vagas de emprego com carteiras assinadas, tendo o pior resultado para o mês de outubro desde 2017, quando registrou no mês 2.605 postos. Desde então, os números de outubro decresceram. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
O comércio foi o setor que mais contratou formalmente, com 434 postos, seguido da indústria de transformação, com 308 vagas preenchidas. No Brasil, um total de 70.852 vagas formais foram criadas, com o comércio e a indústria de transformação também liderando os postos.
Se comparado com o mesmo período ano passado, o país teve um saldo positivo: 13.119 vagas a mais. Em 2017, foram 76.599 empregos. O saldo de vagas formais corresponde à subtração do total admitido no mercado pelo número de desligados. Em outubro, o Amazonas contratou 12.355 pessoas e demitiu 11.704.
Além das contratações do comércio e transformação, a extrativa mineral contratou 140 novas pessoas, a agropecuária, 89, os serviços industriais de utilidade pública, 31. Já a administração pública registrou saldo negativo, com cinco postos a menos, os serviços com menos 114 e a construção civil menos 232.
Comparado com o mês passado, o estado também decresceu no número total de empregos formais, quando registrou 1.666 vagas criadas. Na esteira nacional, o País teve o sétimo resultado positivo, mas também menos empregos formais que setembro. Divergindo do Caged, o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) também divulgou essa semana números de empregos no mercado.
O ponto de desencontro é a informalidade, visto que o Ministério da Economia considera apenas as vagas formais, com o registro trabalhista assinado. De acordo com o IBGE, 900 mil pessoas estavam ocupadas no trimestre encerrado em setembro. Desse montante, 889 mil estavam informais. Dentro dos números do Caged, no mesmo período, um total de 5.699 pessoas estavam empregadas no Amazonas.
Reportagem do Portal A Crítica*