sexta-feira, julho 26, 2024
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    Eduardo Bolsonaro diz que tem de ser embaixador para defender o pai

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    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) respondeu hoje às críticas feitas a sua possível indicação ao cargo de embaixador dos Estados Unidos e afirmou que sua escolha é necessária para defender o que considera ataques ao governo Jair Bolsonaro.

    “Não vou ficar indo lá para tomar vinho e uísque. As pessoas têm uma ideia de que eu vou viver na vida boa, acordar na hora em que eu quiser, comer caviar todo dia, quando lá também é muito trabalho. Faço uma pergunta a vocês: quem é que defende Jair Bolsonaro fora do Brasil? Quando a gente olha para fora, quem está falando do Brasil? É o Wagner Moura, o Jean Wyllis, está falando que foi golpe.

    O gringo está olhando o (documentário) Democracia em vertigem e tira aquilo como verdade para ele”, explicou o parlamentar em entrevista ao programa Pânico, da Rádio Jovem Pan.

    Segundo ele, o embaixador tem uma importância fundamental para o presidente e, segundo ele, são poucas pessoas que defendem o governo. “Salvo raras exceções, como o embaixador na França, o (Luís Fernando) Serra, pessoas que levantam a bandeira do governo. As pessoas em 2018 deram o recado, que queriam mudança: o embaixador é a longa manus do presidente”, afirmou.

    Ele voltou a rebater as críticas que a indicação seria nepotismo e voltou a responsabilizar a imprensa pela repercussão que teve sua declaração, quando indicou que uma de suas qualificações para ocupar o cargo seria saber fritar hambúrguer.

    “A pessoa pergunta para você assim: qual é a sua qualificação para ser embaixador? ‘Ah, eu posso ser embaixador porque eu já fritei hambúrguer.’ Quem acredita nessa merda dessa resposta? A imprensa esculhamba, corta o que quer, dá publicidade a aquilo, e algumas pessoas acham que aquilo é uma expressão da verdade”, avaliou.

    Imprensa x redes sociais

    Apesar das críticas, Eduardo Bolsonaro afirmou defender a liberdade de imprensa e ser contra a censura, “independente de ser fake news ou não”. Para ele, influenciadores digitais de direita têm conseguido chegar ao público sem o filtro jornalístico.

    “A imprensa tem que ter liberdade, independente de falar fake news ou não. Óbvio, a gente vai expressar nossa contrariedade. Mas não cabe colocar alguém para controlar a imprensa, porque isso ai já vai ser censura. Pode botar alguém, desde que seja de direita, tá bom? Ou será que a direita vai gostar se coloca alguém de esquerda para fazer esse tipo de controle? Você coloca um ser humano ali, é um abraço”, disse.

    Para Eduardo Bolsonaro, “internet é tipo estádio de futebol”. “Vai ali, extravasa, etc. Se você não gostar daquele perfil, é só parar de seguir. Se eu estou publicando e achei ofensivo aquilo, eu bloqueio o cara”, argumentou. O filho do presidente da República afirmou ai.

    O filho do presidente da República afirmou ainda que é Jair Bolsonaro quem administra a própria conta no Twitter, mas com a ajuda dos filhos.

    “Claro, tem pessoas que o assessoram – ele passa um texto, algo assim, a pessoa aperta um Enter. O Carlos colabora com isso (…). Por ele ter experiência de acompanhar bem de perto isso – e não existe até onde eu saiba um curso para você saber como lidar com uma rede social de um presidente conservador como Jair Bolsonaro -, o Carlos acabou ocupando esse espaço. E com muita sabedoria. Até porque prova disso é que o presidente foi eleito Ele é o principal responsável por nossas redes sociais. Agora dizer que Jair Bolsonaro fala X e ele tuíta Y, ai não”, explicou.

    Com informações do Uol*

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