O número de apreensões de pescado ilegal realizadas pelo Batalhão Ambiental registrou aumento de 860% de janeiro a setembro deste ano quando comparado ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a setembro deste ano, 20,8 toneladas de pescado foram apreendidas.
Todos os peixes são levados para a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) e, em seguida, doados a instituições que desenvolvem projetos socioassistenciais. Mais de 40 instituições filantrópicas foram beneficiadas.
Entre janeiro e setembro de 2018, a PM apreendeu pouco mais de 2,1 toneladas de peixe ilegal. De acordo com o comandante do Batalhão Ambiental, tenente-coronel Marlon Benfica, o número de apreensões cresceu, este ano, devido às operações estratégicas realizadas pela PM a partir das denúncias da população.
O trabalho preventivo também é realizado pela Polícia Militar, com orientações aos comerciantes e pescadores dos procedimentos para legalizar o seu produto e tudo que não pode ser pescado ou comercializado.
“O batalhão não existe para prejudicar o trabalho das pessoas. Só é preso e levado para delegacia quem comete crimes ambientais, seja pesca ilegal, incêndio criminoso. Desde janeiro deste ano, nós procuramos qualificar os policiais por meio de cursos, estágios sobre as particularidades do nosso trabalho. Desta forma, vimos crescer o número de prisões e apreensões, punindo assim as irregularidades”, disse o tenente-coronel Benfica.
Segundo a titular da Dema, Carla Biaggia, especializada e o Batalhão Ambiental também realizam operações integradas para coibir o crime de pesca ilegal.
“No caso de denúncia diretamente feita na Dema, vamos até o local e fazemos a prisão em flagrante e apreensão do pescado. Quando o Batalhão realiza a prisão, os procedimentos são realizados na delegacia. Após a realização do exame pericial, nós fazemos a doação do pescado, na forma da lei”, explicou.
Com informações do G1*