sábado, julho 27, 2024
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    Governo quer moeda única para América do Sul, diz Bolsonaro

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    O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta sexta-feira (7) que o governo quer uma moeda única para toda a América do Sul. A proposta foi apresentada ontem pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Banco Central nega que a ideia exista.

    Segundo Bolsonaro, a ideia é começar pelo Brasil e Argentina, que são os maiores países sul-americanos, e depois expandi-la para outras nações, se elas desejarem.

    “Uma família começa com duas pessoas. A ideia foi lançada na Argentina. O que ouvi o Paulo Guedes dizer é que ele gostaria que outros países se preocupassem com isso e quem sabe fazer uma moeda única aqui na América do Sul”.

    Segundo o presidente, a nova moeda pode representar perdas e ganhos, mas, de um modo geral, o país tem muito mais a ganhar do que perder.

    Bolsonaro disse esperar que o Mercosul consiga fechar ainda este ano um acordo comercial com a União Europeia. E demonstrou preocupação com uma possível eleição de Cristina Kirchner no próximo pleito presidencial argentino.

    “Obviamente existe uma preocupação de todos que são amantes da democracia e da liberdade dos destinos que porventura a Argentina possa tomar”, disse durante cerimônia de formatura de sargentos da Marinha, no Rio de Janeiro.

    Porém, o Banco Central negou, por meio de nota, a existência de planos para colocar qualquer projeto do tipo em prática. “O Banco Central do Brasil não tem projetos ou estudos em andamento para uma união monetária com a Argentina”, informou o Banco.

    Mercosul

    O presidente Jair Bolsonaro desembarcou em Buenos Aires na manhã de quinta-feira (6), por volta das 11h. Em seguida, participou de cerimônia de deposição de flores na Praça de San Martín, em memória dos mortos em combate nas lutas pela independência da Argentina. O encontro com o presidente Macri e a reunião ampliada com as equipes ministeriais dos dois países ocorreram na Casa Rosada, sede do Executivo argentino.

    Bolsonaro elogiou a atuação de Macri na negociação do acordo entre Mercosul e União Europeia e, de acordo com o argentino, o acordo trará oportunidades que permitirão dar novo dinamismo aos mercados dos países do bloco sul-americano.

    Além do Mercosul, os dois presidentes conversaram sobre questões de interesse entre os países, como o combate ao crime organizado, logística, ciência e tecnologia, empreendedorismo e integração energética e energias renováveis. O presidente brasileiro citou ainda a possibilidade de construção de duas hidrelétricas na divisa entre o Rio Grande do Sul e a Argentina.

    Bolsonaro se reúne ainda hoje com a cúpula do Congresso argentino e também com o presidente da Suprema Corte de Justiça do país, Carlos Rosenkrantz. Ele também deve participar do encerramento de um seminário sobre indústria de defesa e se encontrar com empresários na embaixada brasileira em Buenos Aires.

    O retorno da comitiva presidencial ao Brasil foi na manhã desta sexta-feira (7).

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