O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) deliberou pela paralisação das atividades, com início da greve para segunda-feira (15). A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta sexta-feira (12), no Centro da capital.
A greve de professores da Asprom também tem adesão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam). Trabalhadores de pelo menos 23 municípios devem paralisar as atividades nas escolas.
Os docentes cobram reajuste salarial real de 15%. Segundo eles, a Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc) ofereceu reposição da inflação de 3,93%, devido aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Eles exigem, entretanto, repasses do Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
Diálogo aberto
O Governo do Amazonas disse em nota que tem se mantido aberto ao diálogo com os representantes das categorias para apresentar as propostas e possibilidades do Estado em relação às reivindicações dos trabalhadores da educação.
Desde que iniciou o diálogo com as categorias, por meio da Seduc, as pautas apresentadas têm sido analisadas e poderão ser atendidas em curto, médio e longo prazo, conforme acertado em reuniões com os representantes sindicais.
O governo já garantiu a reposição salarial de 3,93% e apresentou a proposta de pagamento das progressões horizontais por tempo de serviço, garantindo mais 2% de reajuste para 22 mil profissionais da educação.
A secretaria volta a enfatizar quer houve ainda a proposta de pagamento das progressões verticais por qualificação que podem representar ganhos de 12%, 50% e 55%.
“As duas propostas foram apresentadas como uma alternativa para garantir ganhos reais aos servidores da educação nesse momento em que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede a oferta de percentuais maiores na data-base”, informou a pasta.
Ato público
A assembleia de deflagração da greve ocorreu nesta manhã, nas proximidades do Terminal 1. Do local, os professores saíram em carreata para a Sede do Governo, para protocolar o documento referente à paralisação da classe.
Um ato público para iniciar o movimento está previsto para a segunda (15), às 9h, na Praça da Polícia.
