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    Piscicultura é aposta para descentralizar matriz econômica da Zona Franca

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    Investimentos na ordem de R$ 5 milhões são previstos para alavancar o setor de piscicultura no Amazonas. O incentivo para projetos no setor faz parte dos planos do governo para interiorizar o desenvolvimento por meio de uma nova matriz econômica no estado, independente da Zona Franca de Manaus.

    A intenção de alavancar o setor foi discutida durante a 3ª Feira da Piscicultura e Agronegócios de Rio Preto da Eva. Segundo do Estado, os R$ 5 milhões anunciados são para a realização da primeira etapa do programa Pró-piscicultura, que consiste em:

    • Revitalização de 440 hectares de tanques escavados
    • Distribuição de redes para pesca
    • Kits para verificação da qualidade da água
    • Capacitação dos piscicultores
    • Orientação para agilizar o licenciamento ambiental junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

    Municípios em foco

    As primeiras ações do Pró-piscicultura ocorrem em Rio Preto da Eva, onde a atividade econômica é a terceira mais rentável para o município. Em 2018, por exemplo, a cidade produziu 16 mil toneladas de pescado, do total de 22 mil produzidos em todo o estado.

    As informações são de 2017, com projeções do governo para 2018 – Arte: Estúdio Folha

    De acordo com o secretário municipal de Produção de Rio Preto da Eva, Neto Calderaro, a piscicultura quase 50% dos piscicultores do município estão parados. As medidas têm “puxado o volante do avião, que estava em queda livre”, segundo ele.

    As próximas ações alcançadas pelo programa serão nos municípios do Careiro Castanho, Humaitá e Manacapuru. A ideia, segundo o governo, é começar pelos principais polos de piscicultura no Amazonas e depois seguir para os demais.

    Capacitação

    O Pró-piscicultura começou durante a feira em Rio Preto da Eva, onde 40 produtores foram capacitados. O programa visa capacitação por meio de 12 horas de aulas teóricas e 12 horas de aulas práticas.

    O presidente da Associação dos Aquicultores do Amazonas (Aquam), Luiz Bonfá, falou sobre a importância de profissionalizar o setor. “Não adianta você fazer o tanque e não saber a quantidade certa de ração e analisar as águas, por exemplo. Profissionalizar é o principal para os produtores hoje”, disse.

    Durante a feira também foi lançado o programa Pró-ração. Para a realização da medida, entretanto, ainda é necessária a aprovação de uma lei específica para destaque orçamentário, que ocorrerá apenas no próximo ano, conforme o governo.

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