Com o atentado que aconteceu ontem (15) em duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, a primeira-ministra do país, Jacinda Ardern, anunciou neste sábado (16) mudanças na legislação sobre armas. Foram 49 pessoas mortas no massacre.
Segundo a premiê, o principal suspeito pelo ataque – o australiano Brenton Tarrant, de 28 anos – estava em posse de cinco armas, incluindo duas semiautomáticas e duas espingardas. As armas foram compradas com licença, em novembro de 2017. Segundo Ardern, algumas das armas foram modificadas para se tornarem ainda mais mortais.
Sobre o caso
Tarrant compareceu hoje ao tribunal de Christchurch, onde foi acusado de assassinato. Ele é suspeito de matar 41 pessoas na mesquita de Al Noor, no centro de Christchurch, antes de dirigir cerca de cinco quilômetros até a mesquita de Linwood, onde matou mais sete pessoas. A 49ª vítima do massacre morreu no hospital.
Descrito por autoridades como um extremista de direita, Tarrant não tinha antecedentes criminais. A polícia investiga como foi possível que ele permanecesse longe da mira dos serviço de inteligência, apesar de suas visões extremistas.
Antes do ataque, ele publicou na internet um manifesto repleto de teorias populares de conspiração da extrema direita sobre como europeus brancos supostamente estariam sendo substituídos por imigrantes não brancos. O Brasil é mencionado na seção em que o terrorista faz críticas à diversidade racial.
Com uma câmera presa ao capacete que usava, Tarrant transmitiu ao vivo pelo Facebook o massacre na mesquita Al Noor, durante 17 minutos.
*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha) e agência Brasil