A cidade de Novo Airão, na região metropolitana de Manaus (a 115 quilômetros da capital), começou a receber, nesta semana, a iluminação pública de LED. Serão implantados 1,5 mil pontos de iluminação com a nova tecnologia, no município, conhecido por abrigar o Parque Nacional de Anavilhanas, o segundo maior arquipélago do mundo.

A substituição das lâmpadas a vapor de mercúrio, de sódio, metálico e mistas, pelas luminárias de LED, ocorre por meio do programa de modernização da iluminação pública do interior, executado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas.

Conforme a coordenadora executiva em exercício da UGPE, Daniella Jaime, cerca de 31 mil luminárias foram implantadas em pouco mais de três meses no interior. “Já alcançamos a área urbana de 15 municípios e 22 comunidades rurais, desde que lançamos o programa, em maio deste ano. Em 12 deles os serviços foram concluídos e em outros três estão em andamento.  Até o fim de 2022, 27 municípios serão beneficiados com cerca de 60 mil luminárias”, detalhou.

Entre os bairros contemplados na área urbana de Novo Airão, estão o Alemão e Chicó, localizados nos extremos da cidade e que receberão iluminação pública pela primeira vez. Conforme a Avanço Construções, empresa que executa os trabalhos no interior do Amazonas, ambos os locais estavam conectados à rede de distribuição de energia, mas, até então, não possuíam nenhum tipo de luminária. A Praça dos Dinossauros, um dos cartões postais do município, também está entre as áreas a terem a paisagem transformada com mais luminosidade.

O prefeito de Novo Airão, Frederico Júnior, destacou a importância da iluminação pública de LED para a cidade turística que tanto aguardava pela melhoria. “Eu fiquei muito feliz. Realmente,  Novo Airão precisa disso, por ser um município com a vocação turística. Uma cidade bem iluminada é uma cidade mais segura”, destacou o prefeito.

Segundo o engenheiro eletricista e diretor operacional da Avanço Construções, Anderson Bittencourt, em Novo Airão, o parque de iluminação pública é composto, em sua maioria, por lâmpadas de vapor metálico. “Também estão presentes, mas em menor quantidade, as lâmpadas de vapor de mercúrio, que é um metal altamente tóxico e prejudicial ao meio ambiente. Todos os equipamentos da área urbana serão substituídos por luminárias de LED, modernas, econômicas, eficientes e sustentáveis”, salienta o engenheiro.

Esse tipo de lâmpada, a vapor de mercúrio, já deixou de ser produzido pela indústria, conforme decreto de 14 de agosto de 2018, que promulga a Convenção de Minamata sobre mercúrio e recomenda a substituição por luminárias com menor quantidade ou livres de metais pesados, como as de LED.