A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explicou nesta semana como funcionará a reunião que definirá a autorização — ou não — de dois imunizantes contra Covid-19 a serem distribuídos no Brasil de maneira emergencial.
As candidatas são: a CoronaVac, do laboratório Sinovac Life Science com o Instituto Butantan, e a vacina da Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no país.
“As vacinas autorizadas temporariamente para uso emergencial para a prevenção contra a Covid-19 serão destinadas ao uso em caráter experimental, preferencialmente, em programas de saúde pública pelo Ministério da Saúde”, diz o comunicado.
“As condições de aprovação de cada autorização de uso emergencial serão definidas a partir de pareceres contendo os dados técnicos apresentados à Anvisa”. Como é de praxe para encontros do tipo, a reunião, que acontece neste domingo (17) será transmitida nos canais da Anvisa. A previsão de início é às 10h; a duração estimada é de cinco horas.
De acordo com o documento, a avaliação é feita por três áreas da Anvisa, que são as áreas responsáveis pelo registro de medicamentos, pela certificação de Boas Práticas de Fabricação e pela farmacovigilância de medicamentos, que é o monitoramento de produto no mercado. É explicado que cada uma dessas frentes emite um parecer em relação aos dados técnicos apresentados à agência pelos laboratórios.
Ao todo, o processo contará com o trabalho de cinquenta pessoas. A decisão final será tomada pela Diretoria Colegiada da Anvisa a partir do que disserem as áreas técnicas.
Este grupo reúne a instância máxima da Anvisa, que reúne cinco diretores da agência. Após a decisão, será publicado no portal da agência um relatório com as bases técnicas da avaliação sobre a autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental de cada vacina contra a Covid-19.
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*Reportagem da Veja