A votação da admissibilidade do texto de reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados será adiada para a próxima terça-feira (23).
O líder do PSL na Câmara, o delegado Waldir (PSL-GO), fez o anúncio por volta das 12h23. “Está batido o martelo”, afirmou. Segundo ele, o governo está sensível em acatar mudanças em relatório da Proposta de Emenda à Constituição, mas afirmou que a capitalização e a idade mínima continuarão no parecer do texto.
A sessão da CCJ começou por volta das 10h50 e foi tumultuada desde o início. Nesta quarta feira (17), parlamentares contrários à proposta do governo madrugaram na porta da CCJ. A deputada Erika Kokay (PT-DF) chegou às 4h40 para ocupar uma cadeira na porta da comissão, que abre às 9 horas para entrada dos integrantes. Já Júlio Delgado (PSB-MG) chegou ao local às 6h20. Os deputados trouxeram nas mãos requerimentos para tentar arrastar os trabalhos.
O relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Marcelo Freitas (PSL-MG), saiu do plenário do colegiado para discutir seu parecer. A ausência irritou a oposição, que pediu a suspensão da sessão. O presidente da CCJ na Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), argumentou que Freitas registrou presença na comissão e que está na Câmara, o que não impediria – de acordo com ele – a continuidade dos trabalhos.
Por volta das 12h, quando a oposição se aglomerava na mesa do presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), a sessão foi suspensa, a pedido do relator e de líderes que avaliam mudanças no parecer do texto.
*Informações do jornal Estadão