“O projeto de requalificação do centro histórico ganhou um novo ritmo depois que assumimos as ações com recursos da administração municipal. Isso foi possível por conta da nossa saúde financeira”, destaca o prefeito Arthur Virgílio Neto. “Ao mesmo tempo em que estamos promovendo o restauro arquitetônico de importantes prédios históricos, estamos também dotando essas estruturas com modernas instalações culturais, valorizando o passado e promovendo o encontro com o futuro”, completou.
O restauro e reforma da Biblioteca Municipal resgata características arquitetônicas do prédio, que terá adaptação ao ar moderno do século 21, incluindo sala de projeção, área de acervo em braile, um café box para atendimento aos frequentadores e itens específicos de acessibilidade, como elevador, piso tátil e banheiros para Pessoas Com Deficiência (PCDs).
“Em vários cenários de antigamente, fizemos pesquisas iconográficas do imóvel, trazendo assim a originalidade do local. Por se tratar de um restauro, temos que cuidar de vários aspectos da história, assim aproveitando as peças antigas e substituindo apenas o que não é possível de ser reaproveitado”, explica o coordenador técnico do ”Manaus Histórica”, Daniel Herszon.
Para o presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Claudio Guenka, os projetos ganham em viabilidade para seguir a transformação necessária de tão importante região da capital. “É uma determinação do prefeito Arthur Neto que possamos elaborar e executar os projetos para que a população volte a reencontrar o Centro da cidade”, salienta.
Valores
A previsão de entrega da biblioteca é de 10 meses, para o primeiro semestre de 2020. A empresa Biapó Construtora faz a execução da reforma e restauro, tendo sido a vencedora da licitação. Com foco em restaurações artísticas, a Biapó tem preocupação com o humano e a história presentes nas cidades onde atua.
“Somos uma empresa especializada em restauro e nós temos a preocupação de capacitar os funcionários, dando treinamento especifico na área de restauração, para que eles conheçam a história da edificação, os detalhes típicos para cada obra. E a empresa valoriza muito essa parte de qualificação dos profissionais para poder executar um bom serviço”, disse o engenheiro civil da Biapó, Jackson Veloso.
Outra curiosidade é que 90% da mão de obra é de manauaras e sete mulheres atuam em campo. “Acreditamos que ter mulheres na obra é um fator importante, agregando valor nos detalhes. Somos mais detalhistas”, afirma a servente Ana Paula Falcão.