Para festejar os 119 anos do Centro Cultural Palácio da Justiça (CCPJ), comemorado no dia 21 de abril, o espaço vai receber uma programação especial entre os dias 23 e 27 de abril, incluindo atividades como exposição fotográfica, visitação caracterizada, apresentações de teatro, dança e música, entre outros. A entrada é gratuita.
Confira as atividades:
- 23 (terça-feira) – 14h às 15h: Apresentação da peça “A flor e a Náusea”
- 24 (quarta-feira) – 10h às 11h: Apresentação de balé; 14h ÀS 17h: Júri Simulado com os acadêmicos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
- 25 (quinta-feira) – 16h às 17h: Apresentação de música de Tubones
- 26 (sexta-feira) – 14h às 16h: Oficinas de dança; 16h às 17h: Apresentação de dança “Embrazando”
- 27 (sábado) – 10h às 11h: Apresentação de dança “Este Xote é do Pará, Xote Bragantino”
- 23, 25, 26 e 27 – 14h às 15h: Uma manhã/tarde clássica
Em todos os dias de programação, o Palácio da Justiça também contará com uma exposição fotográfica que retrata a história do espaço, além de visitação caracterizada.
CCPJ
O Centro Cultural Palácio da Justiça (CCPJ) é um patrimônio cultural do Amazonas, aberto à visitação pública e, também, à promoção das artes, por meio de exposições, espetáculos musicais, teatro, cinema e apresentação de palestras. Funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 14h.
A obra centenária foi concluída no início do século 20 para abrigar o Poder Judiciário. Sua inauguração foi realizada em 21 de abril de 1900. É um dos principais exemplares da arquitetura clássica do período áureo da economia da borracha e suas linhas estruturais seguem o estilo renascentista. O prédio foi tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Amazonas em 1980. Os nomes dados às salas que o compõe homenageiam personalidades ligadas à sua implantação e ao Poder Judiciário.
O Palácio está localizado em ponto privilegiado de uma das principais avenidas de Manaus. Possui portões de ferro fundido importados de Glasgow, na Escócia, e calçada e escadarias em pedra de Liós, de Lisboa. O teto do hall é revestido em estuques com paredes em imitação de mármore. A imponente escada principal tem guarda-corpo metálico, com arcos dourados com seis hermas ou cariátides, importadas de Lisboa. O piso do hall é de ladrilhos hidráulicos. O segundo andar é decorado com balaustradas, óculos, tetos recobertos com estuques, colunas, cartelas e paredes marmorizadas, piso de madeira (acapu e pau-amarelo).
A mobília é centenária. Destaca-se o relógio do tipo carrilhão, da década de 1920, com estrutura de jacarandá baiano e maquinário suíço. Tem também mesa feita de mogno, conjunto de mesas, cadeiras e espelho que vieram da última restauração, em 2002, além de móveis modernos, do funcionamento do Poder Judiciário até 2006, e lustre original feito de bronze e cristais.