O presidente Jair Bolsonaro decidiu não adotar o horário de verão este ano. A decisão foi baseada em um parecer interno do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que apontou “pouca efetividade na economia energética”, segundo ele.
“Após estudos técnicos que apontam para a eliminação dos benefícios por conta de fatores como iluminação mais eficiente, evolução das posses, aumento do consumo de energia e mudança de hábitos da população, decidimos que não haverá Horário de Verão na temporada 2019/2020”, disse Bolsonaro no Twitter.
O horário de verão foi criado em 1931 com o intuito de economizar energia, a partir do aproveitamento de luz solar no período mais quente do ano, e tem sido aplicado no país, sem interrupção, ao longo dos últimos últimos 35 anos. Normalmente, o horário de verão ocorria entre outubro e fevereiro, quando os relógios deveriam ser adiantados em uma hora, em 11 estados.
No ano passado, estudos da Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apontaram que em termos de economia de energia, a medida não é eficiente, já que os resultados alcançados foram próximos à “neutralidade”.