O senador Eduardo Braga (MDB) tem travado uma verdadeira batalha judicial contra veículos de imprensa do Amazonas. O último episódio foi protagonizado pelo político e o jornalista Ronaldo Tiradentes, da Rede Tiradentes de Comunicação.
Eduardo teve pedido de censura negado porém ganhou o direito de resposta concedido pela Justiça do Amazonas. O senador emitiu uma nota em sua conta no Instagram em que dizia “Tenho certeza que não serei o último a sofrer com a sua perseguição implacável, mas quero ser o primeiro a dizer-lhe, com todas as letras e com o aval da Justiça: CHEGA!”, declarou Braga.
O jornalista Ronaldo Tiradentes se manifestou durante a manhã desta segunda-feira (21) em seu programa de rádio “Manhã de Notícias” desafiou o senador para que comparecesse ao programa e se defendesse das acusações perante a audiência da Rádio Tiradentes.
A manifestação judicial a qual Braga se refere em sua nota foi emitida por um desembargador plantonista e determina que o jornalista não fale mais a expressão “Sérgio Cabral do Amazonas”, durante o programa dessa manhã Ronaldo afirma respeitar a decisão judicial e que não irá mais se referir ao político dessa maneira, mas que passará a chamá-lo, então, de “Sérgio Cabral de Santarém”, já que essa é a terra natal de Braga.
Dentre as acusações citadas pelo noticiário estão: recebimento de propina referente a 10% do valor do Prosamin, além de dinheiro público do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a título de empréstimo, que a população amazonense obrigatoriamente paga. Eduardo também acumula acusação por receber 10% da obra da Arena da Amazônia, totalizando um valor de R$ 1 bilhão.
A denúncia feita pela Procuradoria Geral da República também foi repercutida no programa, relacionada ao caso hiper marcas, em que o senador teria dividido entre os colegas de partido Renan Calheiros e Romero Jucá o valor de 30 milhões de reais. O caso encontra-se no Superior Tribunal Federal (STF).
Adentrando questões mais polêmicas ainda, Ronaldo também citou a denuncia de agressão doméstica contra Eduardo Braga. Sem entrar em detalhes, o jornalista falou sobre o documento de denúncia que indica lesão corporal grave. Ele aproveitou pra destacar que o episódio é de interesse público e não uma calúnia ou provocação para a família do político.